Maria Fernanda
Mulheres na Construção Civil
Neste Outubro Rosa, conheça algumas mulheres incríveis que fizeram história dentro da Construção Civil!

Ao longo da história as mulheres tiveram que quebrar diversas barreiras para ocuparem o seu lugar de direito, e na engenharia civil não foi diferente. Se observarmos, há não muitos anos atrás a figura feminina não tinha participação ativa nessa área, pois havia um preconceito e sexismo categórico a respeito das mulheres ocupando áreas que, até então, eram tidas como masculinas.
Porém, com o passar dos anos esses estigmas foram e vem sendo quebrados, e se hoje em dia as mulheres podem ocupar cargos de grande relevância, são levadas a sério e reconhecidas, é em função de grandes figuras que fizeram história antes de nós.

Imagem via: Business Integrator
Sendo assim, é importante conhecermos um pouco daquelas que tiveram importantes feitos e corroboraram para a evolução da engenharia civil e da imposição da figura feminina nas obras! Conheça alguns desses nomes:
Emily Warren Roebling
Um dos importantes nomes femininos é de Emily Warren Roebling que teve participação na construção da ponte do Brooklyn, ela era esposa de um engenheiro-chefe da obra, que adoeceu durante o projeto, sendo assim sua esposa assumiu suas funções e deu continuidade a construção. Porém sua relevância vai além de sua colaboração para construção de uma ponte, mas sim de afirmação da figura da mulher como capaz de realizar tão bem suas funções, quanto a de um homem.
Imagem via: JACP
Nora Stanton
Dentre outras figuras temos Nora Stanton, sendo a mulher pioneira a entrar para a Sociedade Americana de Engenheiros Civis. Além disso, Nora foi neta de Elizabeth Cady Stanton, líder do movimento pelos direitos das mulheres e uma das primeiras mulheres nos Estados Unidos a se formar em engenharia.

Imagem via: JACP
Evelyna Bloem Souto
Importantes mulheres brasileiras que foram as primeiras mulheres a entrar em universidades para cursas engenharia civil, como, Evelyna Bloem Souto, primeira aluna a entrar na universidade USP de São Carlos, derrubando diversas barreiras de preconceito nesse ramo.
Porém, seu maior desafio nem foi no país onde se formou, mas sim na França, onde ela e milhares de alunos homens ganharam uma bolsa para estudar em Paris e visitar um túnel que estava sendo construído. Foi no dia de conhecer o túnel francês que Evelyna percebeu que as mulheres ainda teriam que lutar muito ainda para conseguir seus direitos. A jovem estudante de engenharia teve que se vestir de homem e colocar um bigode falso para poder entrar na construção, visto que a entrada de mulheres não era permitido.

Imagem via: JACP
Maria do Amparo Xavier
Assim como as causas em prol dos direitos das mulheres, a trajetória de Maria do Amparo Xavier no mundo construção civil também foi gradativa e lenta. Maria passou por todos os cargos, começando varrendo os canteiros de obras e depois como servente, carpinteira, pedreira, armadora e por fim a primeira mulher mestre de obras da Bahia.

Imagem via: JACP
Logo, é possível perceber que as mudanças foram gradativas e foi uma grande luta durante os anos. Porém, com a evolução da tecnologia e da mentalidade dos indivíduos, as mulheres foram conquistando seu espaço e revolucionando cada dia mais a área civil.
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